Ação Magazine - Madenka! (FanArt e Comentários)

          Pessoal! Aqui estamos novamente, desta vez para começar a falar da Ação Magazine! Bom, esse é um blog feito para mostrar os meus trabalhos, mas sempre que posso gosto de escrever algumas coisinhas, e essa revista é algo que realmente não posso deixar de comentar.

          Ação Magazine, para quem ainda não sabe, é um almanaque de mangás nacionais, nos moldes dos japoneses, onde existem várias histórias dentro de uma edição, e depois são compilados volumes de cada história. O publico também é muito importante por que as séries são rankeadas, e isso define a continuidade ou cancelamento das histórias, assim abrindo espaço para as novas.

           Eu diria que é a maior iniciativa no mercado de mangás nacionais, pelo menos desde que 2000, que é quando o negócio começou a guinar por aqui de verdade. Isso significa que tem TUDO pra dar certo, e eu realmente espero isso. Eu diria que o diferencial da Ação é a variedade das histórias, pois quando pensamos na produção nacional tudo o que vem à cabeça são histórias medievais, elfos, e coisas do gênero (não que isso não possa ser bom, mas na maioria das vezes o tema é trabalhado simplesmente por pura falta de criatividade), mas nesta revista vemos histórias com grande variação de tema e traços também, o que pra mim são os grandes motivos dela ser tão atraente e promissora.

           Que fique bem claro que essa não é uma análise crítica, mas sim minha opinião pessoal como artista. Quando eu vi a notícia da revista fiquei muito animado, e quando houve o pré-lançamento mais ainda, e precisei pedir pela net pois queria vê-la com meus próprios olhos (e tocá-la). Isso para conferir a qualidade da revista e por que inevitavelmente ela se tornou meu alvo agora (não vejo a hora de começarem a receber novas histórias e saber como irá funcionar isso). A qualidade física da revista está realmente muito boa, e o conteúdo irei comentar em partes, falando neste post sobre o Madenka, e falarei das outras séries assim que fizer desenhos das mesmas.

           Se você quer saber o que eu achei desse mangá clica aí!

           Serei breve, muito mais do que naquela introdução enorme. O mangá tem seus altos e baixos, mas pra mim tem um saldo positivo sem dúvida.

           Madenka, de Will Walbr, conta a história de um garoto com este nome que tem um grande potencial para se tornar um herói, mas se sente "confuso" pois vive como uma criança normal e inicialmente tem receio de mudar essa vida pacata, da qual ele aparenta gostar. A história em si é boa e pode cativar muito, se for bem conduzida pelo autor. Em termos de narrativa, ela é de loooonge a lider da revista, de longe mesmo (lembrem-se do caráter pessoal da análise, discordem quando quiserem).

           No blog do Will tem diversas HQs anteriores dele, e isso me faz pensar que ele é o que tem mais experiência em quadrinização e narrativa entre as 3 histórias já publicadas, experiência essa que valeu muito neste momento, a condução da história não é brusca nem lerda em nenhum momento, um grande problema encontrado nas outras e é um quesito que é realmente difícil de se lidar (eu que o diga). Dito isso o único "defeito" que realmente causa um dano a qualidade da obra é o fato do primeiro capítulo ter ficado confuso, mais do que poderia. Isso já foi comentado em vários lugares e realmente ocorreu, muitas coisas para serem mostradas e de forma desorganizada.

           Já os traços, dentro da proposta dele, estão muito bons (um pouco grossos para mim), mas cumprem bem a sua função. O estilo é legal, próprio (li o autor dizendo que não é, mas eu acho) e os cenários também se encaixaram de forma agradável.

           Por fim, digo que é um mangá que tem muito potencial e eu realmente quero vê-lo evoluindo, e acho que no próximo capitulo as coisas serão esclarecidas e o problema da confusão será sanado. Desejo muita sorte ao Will Walbr nessa empreitada, e aí fica minha homenagenzinha. Desculpe pela pressa nas cores (e também não entendi as cores do porquinho, onde era variação de tom e onde era luz, mas enfim, está aí). Fim de papo!